Vamos conhecer um pouquinho da Mitologia Africana?
Da mesma forma que estudamos a Mitologia Grega em nossa época de escola seria interessante estudarmos um pouco a mitologia africana, que nos dá uma base da nossa própria cultura, que foi trazida pela grande mãe África, aportada nos navios negreiros que chegaram aos montes em nosso país na época da escravidão. Lembro que eu fiz várias peças de teatro com os companheiros de classe na época de escola, em que eu tinha que sempre ser o Zeus !!! rsrsrsrssr
Hoje é comemorado o Dia de Omulu...
Omolu é um orixá africano cultuado nas religiões afro-brasileiras que o tem como o Senhor da Morte, uma vez que é o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual.
Nas roças de Candomblé, onde essa mitologia é bastante cultuada, eles acreditam que seus filhos são sérios, quietos, calados, alegres de vez em quando, ingênuos demais, porém espertos e observadores e um tanto teimoso, agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem hábitos de pessoas muito velhas e, também, costumam ter muitos problemas de saúde.
No Candomblé
Muitas vezes esse Orixá Omulu é confundido com o Orixá Obaluayê, tanto que, aqui
no Brasil, muitas casas de santo (Roças ou Barracões de Candomblé como são chamados os templos que tem praticam os ritos do Candomblé) cultuam Obaluayê e Omolu como um só orixá, portanto Omolu é um orixá que se aproxima de Obaluayê, mas possui uma identidade própria.
Omolu - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil
Mas assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá com Iemanjá, chamado respeitosamente de tio, principalmente pelo povo da casa branca. Afinal, conta a história que Omolu, muito doente, foi abandonado num rio perto da praia por sua mãe Nanã, por ele ter nascido com grandes deformidades na pele. Iemanjá o tomado como filho adotivo e o curou das doenças. Seu amor materno por ele foi tão grande, que ela o criou como seu próprio filho. Por isso, são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro. Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.
Omolu também possui relação com Iansã, em especial Oyá Igbalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu.
Junto a Nanã Buruque e Oxumaré, forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.
No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, em especial na Umbanda é sincretizado com São Roque.
No município de Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Omolu
Será que existe algum motivo pelo qual o mês de agosto é considerado o pior mês do ano e o “mês do cachorro louco”? Ou não tem nada a ver?
Vamos pensar?
É interessante conhecer culturas... eu adoro e vc gostou? Comente!!
Grande abraço
Carlinhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário